seu mar.:::
Ela estava decidida. Não mais esperaria por ele, já não havia mais o que esperar e lá pelas 15:00 da tarde, sim, as 15:00h, porque assim não havia de esquecer. Ás quinze o conhecera a as quinze o esquecera.
Como em um ritual para o casamento, exatamente como havia sonhado durante os cinco anos de noivado, ela levantou-se, colocou os chinelos, que continuavam no mesmo local: embaixo da cama e bem próximo a escrivaninha, de onde todos os anos escrevera seus planos.
Sim, já conhecia o vestido, os sapatos, até a presilha dourada que fora presente da avó, todos ali para as 15:00h.
Levantou-se e avistou o mar. Dessa vez ele não sorria como de costume. Lá estava a neblina fina que a impedia de avistar como os mesmos olhos de sempre o seu mar. Não que não o visse, mas não era o mesmo. De fato não era. Parecia Saber!
Não! Não tomou banho. Ás lágrimas que durante todos os anos haviam caído, já lhe lavára a alma naquela manhã.
Tomou café, lavou as mãos. As mãos havia de lavar, afinal de contas, o anel haveria de estar em mãos bem limpas. Percorreu a areia e foi encontrá-lo. Não enxergava direito, a neblina forte não deixava...
Decididamente foi encontrá-lo. Repetia-se o mesmo caminho durante todos os anos, todos os minutos, segundos. Sua mente, suas lembranças a levavam a ele.
Ás 15:00h. Outra hora não seria.
Cinco anos de noivado. Tudo era vivo em sua memória. Como era vivo seu sorriso!
Porém, ela não mais sorria. Pedeu-se a validade.
O último foi ao acenar ao mar e não sabia que seria o último.
Ela sorriu. Sim, um sorriso de doer o rosto, um sorriso de adeus, um sorriso manso, discreto...mas que doeu o rosto. Talvez a alma sinta os últimos momentos da vida de alguém.
Não mais o esperaria. Não havia o que esperar. Não havia mais o que suportar.
Desde o primeiro Porto ela o amára.
Em frente a Ele.
Em frente ao mar.
Assim o fez.
Sabe-se que 85 não suportavam mais a infinita espera.
Ela estava decidida. Não mais esperaria por ele, já não havia mais o que esperar e lá pelas 15:00 da tarde, sim, as 15:00h, porque assim não havia de esquecer. Ás quinze o conhecera a as quinze o esquecera.
Como em um ritual para o casamento, exatamente como havia sonhado durante os cinco anos de noivado, ela levantou-se, colocou os chinelos, que continuavam no mesmo local: embaixo da cama e bem próximo a escrivaninha, de onde todos os anos escrevera seus planos.
Sim, já conhecia o vestido, os sapatos, até a presilha dourada que fora presente da avó, todos ali para as 15:00h.
Levantou-se e avistou o mar. Dessa vez ele não sorria como de costume. Lá estava a neblina fina que a impedia de avistar como os mesmos olhos de sempre o seu mar. Não que não o visse, mas não era o mesmo. De fato não era. Parecia Saber!
Não! Não tomou banho. Ás lágrimas que durante todos os anos haviam caído, já lhe lavára a alma naquela manhã.
Tomou café, lavou as mãos. As mãos havia de lavar, afinal de contas, o anel haveria de estar em mãos bem limpas. Percorreu a areia e foi encontrá-lo. Não enxergava direito, a neblina forte não deixava...
Decididamente foi encontrá-lo. Repetia-se o mesmo caminho durante todos os anos, todos os minutos, segundos. Sua mente, suas lembranças a levavam a ele.
Ás 15:00h. Outra hora não seria.
Cinco anos de noivado. Tudo era vivo em sua memória. Como era vivo seu sorriso!
Porém, ela não mais sorria. Pedeu-se a validade.
O último foi ao acenar ao mar e não sabia que seria o último.
Ela sorriu. Sim, um sorriso de doer o rosto, um sorriso de adeus, um sorriso manso, discreto...mas que doeu o rosto. Talvez a alma sinta os últimos momentos da vida de alguém.
Não mais o esperaria. Não havia o que esperar. Não havia mais o que suportar.
Desde o primeiro Porto ela o amára.
Em frente a Ele.
Em frente ao mar.
Assim o fez.
Sabe-se que 85 não suportavam mais a infinita espera.
alice Saraiva
2 comentários:
Ai que lindo, caralho!!!
eu fui no show do TM!!! =P
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